O que é, o que é?

O que é, o que é?O que é o que é? É volumoso e quem gera não sabe o que fazer. Acumula-se misturado em caçambas. Acaba, de forma inadequada, em fundos de vale e terrenos baldios. Representa um grande vilão ambiental da atualidade. Quem é ele?

Só poderia ser! O entulho, ou melhor, os Resíduos da Construção Civil (RCC). Justamente pelo grande volume, esses resíduos, como tijolos, concreto, madeira, tintas e gesso, são comumente descartados em local inadequado e resultam em impactos ambientais significativos, como contaminação do solo e da água.


As empresas de construção civil estão sujeitas à elaboração do plano de gerenciamento de resíduos pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010). A Resolução CONAMA 307/2002 informa como os resíduos da construção devem ser separados na fonte geradora, ou seja, na obra.

São quatro classes de RCC: A, B, C e D. A primeira envolve os resíduos típicos de obra,como solo de terraplanagem e argamassa, tijolo, concreto, brita. A segunda engloba os resíduos recicláveis como plásticos, papelão, metais e vidros. A terceira são os resíduos para os quais não há viabilidade para reaproveitamento ou reciclagem. Por fim, a quarta classe é daqueles resíduos perigosos, como tintas, óleos e solventes.

O plano deve contemplar todas as etapas de construção, descrever o empreendimento e realizar um diagnóstico dos resíduos a serem gerados. Assim, descreve as ações e procedimentos para gerenciar os resíduos, que englobam a coleta, o transporte, o transbordo, o tratamento e a destinação final.

Contudo, são muitos motivos que aumentam além do necessário à geração de resíduos nas obras. Projetos construtivos que não são bem seguidos, equipes despreparadas, tarefas sem orientação, tudo isso acarreta em retrabalho. Aí, é preciso gastar mais com novos materiais, perde-se tempo e gera-se mais entulho. Sem a segregação na fonte adequada, aumenta-se ainda mais o volume de resíduos da construção. Isso se deve também ao método construtivo, de concreto armado para estrutura e fechamento de alvenaria, no qual falta precisão, há muita perda.

Para melhorar este cenário, o ideal é que as construções disponham de projetos compatíveis e detalhados, conectados antes do início das obras. E que a obra seja monitorada, evitando desperdícios e reduzindo a geração de resíduos. Ou seja, construir um empreendimento caminha de mãos dadas com gerenciar resíduos. Conclusão: para ganhar em eficiência, planejamento e acompanhamento são fundamentais.

O diferencial do gerenciamento de resíduos em obras

Para empresários que não querem desperdiçar tempo e matéria prima em suas obras, a consultoria da Master Ambiental é referência quando o assunto é mitigar impactos da construção civil, seja por meio de estudos prévios ou por meio de projetos de monitoramento ambiental de obras.

Além do plano de gerenciamento de resíduos, outro instrumento que auxilia para a obra gerar o menor impacto possível é o Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV. Previsto pelo Estatuto das Cidades, Lei nº 10.257/2001, consiste em uma ferramenta importante de planejamento. Na Master Ambiental o EIV é elaborado por uma equipe técnica multidisciplinar com experiência.

Para empresários que querem evidenciar ainda mais o seu diferencial, buscar selos é o caminho. A certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) é um padrão internacional idealizado pelo USBGC (United States Green Building Council) para avaliar a sustentabilidade das construções. A avaliação é feita por meio de critérios obrigatórios e opcionais. Conforme a pontuação atingida, a obra pode receber certificação em quatro níveis: certificado, prata, ouro e platina. O tempo médio para emissão do selo é de três meses após o término da obra.

A meta para certificação é diferente da de um PGRCC, em que é possível destinar os resíduos para um aterro de construção licenciado para esse fim. A pontuação na certificação, no entanto, requer a comprovação de metas mais ambiciosas. Há um crédito para quem comprova a reciclagem de pelo menos 50% dos resíduos, evitando o aterro.

Nesse caso, é recomendável promover a reutilização de resíduos dentro da própria obra, como por meio da trituração de concreto e tijolo para reutilização da brita, para fins não estruturais. A ação ainda não é popularizada no Brasil, talvez porque muitos engenheiros ainda desconfiam da qualidade do material e do custo-benefício da atitude
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