Paranaense projeta sua própria casa-contêiner

Paranaense projeta sua própria casa-contêinerEmbora a ideia de construir uma casa-contêiner pareça distante, ao menos para os brasileiros, a paranaense Eloisa Cristina Leoni Moretti conseguiu concretizar essa realidade. A partir de um modelo já usual no exterior, ela e o marido decidiram investir na inovação, que ganhou forma por conta da necessidade do casal.

O fato de o terreno da casa de férias do casal se localizar em uma área distante, os motivou a encontrar na casa móvel a solução para redução de gastos com mão-de-obra, além da compra e transporte de material. Conforme Eloisa, conseguir especialistas que apoiassem o projeto não foi tarefa das mais fáceis, já que as pessoas enxergavam o projeto com desconfiança. “Eu tive que convencer um engenheiro amigo nosso”, comenta.

noticia-casa-em-conteiner-2Ainda assim, o resultado final foi positivo. Em um período de 45 dias, o contêiner, antes descartado, se transformou em uma casa mobiliada, com dois quartos, banheiro, cozinha, sala e as demais funcionalidades de uma moradia convencional. Para o casal, a praticidade é considerada a principal vantagem da casa móvel, uma vez que a única preocupação residia no transporte final da residência.

Segundo Eloisa, a casa rodou 250 quilômetros em um caminhão guincho até chegar ao terreno da família, percurso realizado com a casa já pronta com todas as instalações. “Se você tiver uma casa contêiner, você simplesmente pode levá-la para onde quiser”, informa. Além disso, um dos principais ganhos financeiros é a possibilidade de vender o terreno pelo mesmo preço.

Não bastassem todos essas vantagens, o projeto é totalmente sustentável. Neste sentido, substituir a estrutura tradicional pelo contêiner consiste em uma redução significativa de materiais utilizados e, consequentemente, de resíduos gerados. Por outro lado, a instalação de paredes de drywall, pisos e azulejos gerou menos de um balde de 50 litros de resíduos finais.

noticia-casa-em-conteiner-3Para minimizar o impacto ambiental do projeto, outras soluções também foram aplicadas. A pintura externa, por exemplo, foi feita com tinta refletiva, que reduz em até 15ºC a temperatura interna. O projeto ainda conta com ventilação cruzada, o que torna desnecessária a instalação de sistemas de ar-condicionado. A estrutura possui iluminação de LED, com uso da eletricidade de modo mais eficiente, e toda a tubulação foi feita para suportar água quente, fator que possibilita a instalação de sistemas de aquecimento solar.

Toda estrutura ocupa pouco mais de 30 metros quadrados, área equivalente a um apartamento de um dormitório. Os ambientes estão divididos com atenção especial ao conforto dos moradores, com altura de 2,90 metros.

Bem sucedido, o projeto chamou a atenção de outros moradores. Atualmente, Eloisa recebe encomendas e tem um contêiner em exposição em Porto São José, no Paraná. As casas-contêineres são comercializadas a R$ 60 mil já mobiliadas.

Com informações do portal CicloVivo

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