Tecnologia inovadora identifica e separa resíduos sólidos

resíduos sólidosEmbora a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010, não tenha sido seguida à risca pela maioria dos municípios brasileiros, seus reflexos são inegáveis. Neste contexto, destaca-se o avanço, dos últimos meses, do setor da gestão e reciclagem no Brasil, representado pela abertura de fábricas de recuperação e reciclagem de embalagens advindas da coleta seletiva.

Uma das inovações tecnológicas, neste sentido, se baseia no uso de sensores que identificam e separam cada tipo de resíduo sólido (plástico, papel, metal, madeira, vidro, etc.) conforme características como cor, forma, brilho, tamanho, densidade atômica, condutividade elétrica e propriedades espectrais.

divulgacao noticia residuosNomeada de “Titech Autosort” e desenvolvida pela empresa espanhola Tomra Sorting Recycling, a máquina foi apresentada durante a segunda edição da RWM Brasil, feira focada na gestão de resíduos sólidos urbanos e realizada em setembro, em São Paulo.

Ao separar as embalagens e resíduos da coleta seletiva (plásticos, PEAD, plástico filme, PET, PVC, latas de alumínio, caixas de bebidas, papel e papelão) a tecnologia incrementa a rotina das cooperativas, onde era realizada a segregação manual.

Técnica precisa de separação
Uma das principais vantagens da Titech Autosort é a separação precisa de materiais, como ao distinguir, visualmente, as frações de PEAD das de PP. Além disso, ela permite, às empresas e cooperativas, aumentar a produtividade e rentabilidade de todo o processo de recuperação de materiais.

A separação pode envolver desde papel e papelão (impresso ou revestido) até inúmeros tipos de plástico (PET ou PE por cor) e polímeros (PE, PP, PS, PVC, PET, EPS, ABS, entre si). A inovação ainda pode ser aplicada à limpeza de madeira contraplacada e aglomerados, separação entre resíduos orgânicos e inorgânicos ou, combinada a um sensor eletromagnético, à recuperação de metais não ferrosos, como cabos elétricos ou placas de circuitos impressos.

“A separação automática por sensores permite tratar uma quantidade maior de material, aumentando consideravelmente o rendimento global da fábrica e baixos custos operacionais. Além disso, obtém-se um material selecionado de maior qualidade”, destacou diretor regional para o continente americano da empresa Carlos Manchado.

Com informações de ecodesenvolvimento.com.br
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