Boi que chega primeiro bebe água limpa

O ditado marcou a participação da Master Ambiental no Programa Giro do Boi – Conexão JBS, no Canal Rural. Confira!

Boi que chega primeiro bebe água limpaO Cadastro Ambiental Rural – CAR, como primeiro passo para a sustentabilidade da produção rural, foi o tema central da entrevista do eng. Fernando de Barros, responsável técnico da Master Ambiental, que falou ao vivo no Programa Giro do Boi – Conexão JBS.

O presidente da JBS, Renato Costa, participou do mesmo programa, uma ferramenta da Conexão JBS. Ele ressaltou a necessidade do produtor rural se atentar para os requisitos de qualidade e de sustentabilidade em um mercado cada vez mais exigente e competitivo.
 

Fernando de Barros falou diretamente aos pecuaristas que o objetivo do trabalho da Master Ambiental na área rural é tornar a pecuária mais sustentável, oferecendo orientação adequada. O CAR é só o começo.

Com referência ao prazo do Cadastro Ambiental Rural – CAR, prorrogado para maio de 2016, muitos produtores pensam em adiar a inscrição do imóvel rural no sistema do CAR.

Contudo, o ditado  “Boi que chega primeiro bebe água limpa”, conhecido no meio, traduz uma dinâmica própria da lei da oferta e procura. Ou seja, se o produtor rural deixar para depois, este que é só o primeiro passo para a regularização ambiental do imóvel rural, encontrará mais dificuldades quando o prazo estiver se esgotando.

“Se deixar pra última hora, vai ficar mais caro. É igual todo mundo querer comprar feijão em uma hora que tem pouco feijão, o preço sobe. Então, quem quiser fazer agora, vai ter uma vantagem econômica, porque o serviço vai ser prestado por um preço muito mais acessível”, explica Barros em trecho da entrevista. Barros argumenta que, além da necessidade do CAR para facilitar a obtenção de crédito agrícola, cada vez mais é necessário cumprir outras exigências em relação a sustentabilidade da propriedade rural, com o completo atendimento da legislação, inclusive com o licenciamento ambiental.

Barros cita um exemplo comum do tanque de armazenamento de óleo diesel, para o abastecimento de tratores e maquinários, que deve possuir uma bacia de contenção conforme as dimensões das normas técnicas para evitar vazamentos e contaminação da água e do solo, além de outros riscos. Outro exemplo falado por ele foi sobre resíduos, como embalagens de agrotóxicos e resíduos relacionados a atividades de oficina mecânica, que são perigosos e precisam receber manejo adequado.

No mesmo programa, o presidente da JBS Carnes Brasil Renato Costa, também ressaltou que o produtor tem que cumprir essa exigência da legislação. “Temos a prorrogação do CAR, mas vamos antecipar, não vamos deixar para última hora, o produtor tem que cumprir esse passo”, afirmou.

Segundo ele, todas as unidades de processamento da JBS nos estados estão prontas para fornecer orientações para os produtores, não só com relação a sustentabilidade, como em questões trabalhistas.

“Temos que estar com o foco nisso e atender as exigências, porque o mercado a cada dia nos exige mais. Conquistamos outros mercados, como a China, há a possibilidade dos Estados Unidos, e outros mais, então temos estar prontos para essas exigências que são barreiras comerciais, com a questão da qualidade, da sustentabilidade”
Assista a entrevista no programa Giro do Boi na íntegra no site do Canal Rural, clique aqui. 

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