Assinado rascunho de acordo que reduz gases de efeito estufa

noticia cop 20A Conferência da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre mudanças climáticas (COP-20) aprovou no último domingo (14) de dezembro, em Lima (Peru), o rascunho de um acordo de redução de emissões de gases de efeito estufa. Após longas sessões de discussão, responsáveis por prorrogar a conferência por dois dias, a COP-20 estabeleceu um acordo sobre o texto que deve ser a base para o pacto global histórico realizado em 2015 em Paris.

 
Definido depois de duas semanas de negociação, o projeto de 22 pontos e quatro páginas foi aprovado pelos delegados de 195 países. O documento reconhece a responsabilidade comum e diferenciada das nações pelo aquecimento e determina mecanismos para lidar com danos de fenômenos climáticos extremos, especialmente nos países pobres e ilhas sob ameaça.

Nos próximos meses, os países devem anunciar os compromissos para reduzir as emissões globais entre 40% e 70% até 2050, limitando a 2°C o aumento da temperatura global. “Lima deu uma nova urgência rumo à rápida adaptação e construção de resiliência em todo o mundo em desenvolvimento, reforçando a ligação ao financiamento e ao desenvolvimento de planos nacionais de adaptação. Os governos deixaram uma visão muito mais clara de como será o acordo em Paris em 2015 e a próxima rodada de negociações em Genebra”, destacou o presidente da COP-20, Manuel Pulgar Vidal.

Fortes diferenças
Até o último momento, as intensas diferenças entre as nações do Norte e do Sul foram mantidas. Os países ricos consideram que os futuros compromissos nacionais centrem-se em reduzir as emissões de gases de efeito estufa, com uma avaliação baseada em informações precisas e transparentes dos passos de cada nação.

Em contrapartida, o Sul, sobretudo África e América Latina não está disposto a assumir esta redução sem garantias financeiras dos países ricos, as quais permitam a adaptação a novas tecnologias limpas para o aquecimento global.

Primeiro e quarto emissores globais devido à presença de indústrias de carvão, China e Índia se opõem ao sistema de avaliação e pressionam os países desenvolvidos a contribuir financeiramente à medida de sua responsabilidade como os maiores geradores de aquecimento.

Fonte: Com informações de agência internacionais.

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