A valiosa água dos aquíferos

Fernando de Barros

Jorge Rodrigues, leitor de nossa coluna, questiona se devemos ou não usar a água dos aquíferos para abastecer as cidades. Esta pergunta merece uma boa reflexão. Temos no Brasil água suficiente para abastecer a população e nossa agricultura. Com cerca de 12% da água potável do planeta, se não tivermos esta condição, nenhum outro país terá. Porém, tratamos nossos rios e nascentes muito mal, do jeito do século XX, utilizando os rios como veículos para levar para longe nossas sujidades, como o esgoto, efluentes industriais, lixo jogado nas ruas etc.

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Poluição sonora também faz mal

Ruído excessivo irrita, nos deixa fora de si. É preciso respeitar a lei

Fernando de Barros

Por sugestão do leitor Mario Camargo, de Maringá, trato, neste artigo, de uma poluição bem conhecida: a Poluição Sonora. Os ruídos acima de determinada intensidade incomodam, irritam e muitas vezes nos deixam fora de si, em especial à noite, quando precisamos dormir. A legislação brasileira, em especial as Normas Técnicas, determina os níveis máximos de ruídos, no período diurno e noturno. Muitas vezes temos indústrias emitindo ruídos que incomodam a vizinhança, se fazendo necessário avaliar com precisão, através de decibelímetros, o nível de ruído próximo às residências para se determinar se a emissão está dentro dos níveis máximos admitidos pela legislação.

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Mudar o tratamento da água

Estações atuais não conseguem tratar resíduos não metabolizados pelo nosso organismo

Fernando de Barros

Mais de um bilhão de pessoas não têm acesso à água limpa para beber, e mais de dois bilhões vivem sem saneamento adequado, o que leva à morte, todo ano, mais de cinco milhões de pessoas, por doenças evitáveis transmitidas pela água. Apenas 8% do fornecimento de água doce do planeta vai para uso doméstico; cerca de 70% é usado para irrigação e 22% na indústria.

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Toda poluição gera doenças

A legislação ambiental não protege animais em extinção; protege a nós mesmos

Fernando de Barros

Com freqüência, ouvimos críticas quanto à legislação ambiental brasileira. Uns dizem que são leis de primeiro mundo, impingidas ao Brasil, que até pouco tempo era do 3º mundo. Outros afirmam categoricamente que são as ONGs internacionais que querem prejudicar o desenvolvimento econômico do País.

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A poluição silenciosa

Difusa, ela degrada rios e provoca doenças. Mas há como evitá-la

Fernando de Barros

A água lava tudo, mas essa característica generosa da água, de solvente universal, é responsável, quando ocorrem as chuvas, pelo transporte de tudo quanto é agente poluidor, sólido ou líquido, para as bacias hidrográficas, principalmente as muito próximas das áreas urbanas que são fontes primárias das águas puras que nos ajudam a sobreviver. É a chamada poluição difusa, maior responsável, atualmente, pela degradação dos mananciais.

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A tutela vai acabar

Declaração do secretário dá esperança aos profissionais da área ambiental

Por Fernando de Barros

Em 2 de agosto de 2010, escrevi um artigo denominado “Tutela demais”, no qual critiquei a atuação dos órgãos ambientais que, por desconfiança, colocavam projetos elaborados por profissionais da área ambiental na fila interminável dos “a conferir”.

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O mal das barragens à pesca

Sedimentos dos rios são o combustível da cadeia alimentar marinha

Por Fernando de Barros

Além dos graves impactos ambientais já mais do que conhecidos, causados pela construção de barragens em nossos rios (perda da biodiversidade e de florestas por conta das áreas inundadas, impacto social sobre a posição ribeirinha e a perda da qualidade da água pela mudança do regime lótico pelo regime lêntico, com águas quase paradas, eutrofização fenômeno causado pelo excesso de nutrientes numa massa de água, provocando um aumento excessivo de algas, dando cheiro e cor a água), temos outros que vamos destacar neste artigo.

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Leis ambientais: Revolução em marcha

O prefeito que desobedecer as leis ambientais vai ter dores de cabeça

Por Fernando de Barros

As leis 11.445, de 24/02/2007, e a 12.305, de 02/08/2010, provocaram uma verdadeira revolução na área de resíduos, importantíssima para o futuro do País. A Lei de Saneamento Básico e a nova Política Nacional de Resíduos Sólidos se complementam: a primeira repassa para os municípios a responsabilidade do saneamento básico, dando aos mesmos as rédeas da distribuição de água, coleta e tratamento de esgotos, gerenciamento de resíduos sólidos e drenagem urbana.

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Os rios sustentam a vida

Embora sejam indispensáveis, os maltratamos, no campo e na cidade

Fernando de Barros

Os rios sustentam a vida humana, eis a mais pura verdade. São eles que transportam a água, insumo absolutamente indispensável a nós e aos animais. Mesmo assim, os tratamos tão mal. Basta observar que, tanto na área rural quanto na área urbana, os rios estão muito diferentes de como a natureza os criou. Quando os técnicos de empresas produtoras de energia olham para um rio, logo pensam em como podem represá-los para gerar energia elétrica, não importando se terá de alagar grandes áreas de solo fértil, derrubar milhares de árvores ou destruir uma rica biodiversidade – como estão fazendo, por exemplo, com o Rio Tibagi, por conta da Usina de Mauá.

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Nossas irmãs, as árvores

Sem elas, que nos dão alimento e oxigênio, certamente não sobreviveríamos

Por Fernando de Barros

A natureza supre o planeta de tudo que os seres que aqui habitam necessitam para viver: água potável, solo fértil, o sol, a chuva, os peixes, os animais terrestres que nos dão a proteína de que tanto precisamos. E, sobretudo, as espécies vegetais, exemplo do milagre da vida. Uma pequena semente é capaz de se transformar em uma frondosa árvore, com dezenas de metros de altura e grandes copas e frutos. Não sabemos como isto acontece, apenas somos capazes de alterá-la geneticamente, através da transgenia, mas a sua programação genética continua sendo um mistério.

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