O que esperar das empresas brasileiras pós COP-27

A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima, a COP 27, no Egito, chega a sua segunda semana. Até o dia 18 de novembro é grande a expectativa por seus resultados. Enquanto líderes mundiais encontram-se para discutir os rumos da humanidade no planeta, esses caminhos que estamos efetivamente tomando frente as Mudanças do Clima e as Desigualdades Sociais no nosso dia a dia, como sociedade, é o que já determina a nossa qualidade de vida.

Por isso, cada vez mais, espera-se que todas as empresas se comprometam de verdade com metas reais e ambiciosas para neutralizar suas emissões.

Eventos climáticos extremos são cada vez mais frequentes e localidades e populações mais vulneráveis são duramente mais impactadas por esses efeitos. Os efeitos das Mudanças do Clima são causados pelo excesso de Gases de Efeito Estufa na atmosfera emitidos pelas atividades humanas. Essas emissões, segundo o Painel Intergovernamenal de Mudanças Climáticas (IPCC), mostram que as emissões médias de Gases de Efeito Estufa (GEE’s) continuam aumentando, atingindo os níveis mais altos da histórica.

Durante a COP, são avaliadas as metas de redução até 2030, as chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas, que seriam suficientes para limitar o aumento da temperatura global de 1,5°C. Contudo, os cientistas apontam que esse aumento já não é mais reversível e a Amazônia brasileira encontra-se próxima de seu ponto de não retorno. No início da COP, a notícia foi a avaliação de parte dos cientistas que as metas adotadas no Acordo de Paris já não são atingíveis. O Brasil não atendeu a própria meta que se autodeterminou. Segundo o Ministério do Meio Ambiente no documento Brasil das Energias Verdes, incentivar a produção de energias limpas (Biomassa, eólica e solar) e de hidrogênio verde, é um dos principais objetivos brasileiros na COP 27, além de implementar o mercado global de carbono e a busca financiamento para mitigação e adaptação.

Metas podem ser atingidas com base em diagnósticos, com base em dados e ciência, capazes de evidenciar e responder a indicadores mensuráveis adequados. É o primeiro passo para o estabelecimento de metas reais e para a verificação ao longo do tempo de seu atendimento.

A Master Ambiental e Inventário de Gases de Efeito Estufa (GEEs)

O Inventário de GEEs identifica fontes de emissões e quantifica os gases emitidos em um determinado período base, conforme a metodologia internacional do GHG Protocol  – GreenhouseGas Protocol, do IPCC – Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas. Cada vez mais, os órgãos ambientais exigem a apresentação de Inventário de GEEs como obrigatório para o licenciamento ambiental de determinadas atividades potencialmente poluidoras, caso do Estado de São Paulo, junto a CETESB (SP) e estado do Rio de Janeiro, junto ao INEA.

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