Governo debate estratégias de prevenção a acidentes com cargas perigosas
Estratégias para o desenvolvimento do Plano Estadual de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais de Produtos Químicos Perigosos (P2R2) foram apresentadas no último sábado (28) pelo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, e por representantes da Defesa Civil do Paraná.
Cheida participa da programação do Seminário P2R2 Emergências Ambientais, iniciado na última sexta-feira (27), em Londrina. Realizado em parceria com o Sindicato dos Transportadores de Cargas do Paraná (Setcepar), o evento tem o objetivo de ampliar o repasse de informações sobre o tema e aprimorar o sistema de preparação e resposta rápida a esse tipo de emergência. No Paraná, o P2R2 faz parte da “Agenda Verde” – um conjunto de ações, programas e projetos voltados ao desenvolvimento sustentável do Estado – lançada em junho e que será desenvolvida durante todo o ano.



Organizada pelo CREA-SP em parceria com a 
Um estudo da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) advertiu que os desperdícios com alimentos no mundo podem causar cerca de US$ 750 bilhões anuais de prejuízos. Pelo relatório, 1,3 bilhão de toneladas de alimentos desperdiçadas por ano provocam estragos no solo e no meio ambiente. O documento, que foi lançado nesta quarta-feira, 11 de setembro, alerta que o mau uso do lixo alimentar gera prejuízos também à qualidade de vida.


Em setembro de 2011, o então diretor de ambiente urbano do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Silvano Silvério da Costa, afirmava em entrevista ao EcoD que acabar com os lixões até 2014 era o maior desafio da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Desde então, passaram-se dois anos, e a projeção atual é de que apenas o Estado do Rio alcançará essa norma da lei no ano que vem.
Um programa da Prefeitura de Umuarama, no Paraná, possibilita que os moradores de comunidades de baixa renda troque lixo reciclável por alimentos na feira, além de viabilizar o encaminhamento desses resíduos à uma cooperativa. O Lixo que Vale inclui ainda as Moedas Verdes, um dinheiro fictício que atua como mecanismo de troca.
Ainda que a sustentabilidade esteja em evidência nos últimos tempos, ainda é incomum percebê-la em ações efetivas no cotidiano. Sabe aquela história de que as pequenas atitudes são capazes de promover mudanças significativas? Pois bem, é tempo de converter esse pensamento em ações. Um clássico exemplo é o velho hábito de queimar lixo a céu aberto.
Aprovada em 2010, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/10) foi discutida por quase 20 anos no Congresso Nacional. Embora seja considerada por especialistas como uma boa lei, existe uma preocupação sobre sua efetividade, já que ela exige uma participação ampla da sociedade. A lei traz obrigações para ministros, governadores, prefeitos e também para empresários e consumidores.
Antecipando-se a empresas de diversos outros segmentos, a Jotujé Distribuidora, do Ceará, foi a primeira a assinar o termo de adesão ao Acordo Setorial, construído com a colaboração da ABAD (Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores), para atender às determinações do Plano Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS – Lei 12.305/10).
Levantamento do Instituto Ambiental do Paraná, do Governo do Estado, mostra a realidade dos aterros sanitários, aterros controlados e lixões em todos os municípios paranaenses e reforça importância de ações para erradicar áreas inadequadas para disposição de resíduos. Mais de 7 milhões de paranaenses (praticamente 70% da população do Estado) são atendidos por aterros devidamente licenciados.



