Estudantes paulistas constroem casa de garrafa PET

Concebida em 2012, a ideia da casa de garrafa PET começou a ser concretizada quando o grupo de estudantes, monitorados por três professores, se inscreveu para a 5ª edição do concurso. “Fomos premiados com R$ 30 mil para transformar a proposta em realidade no prazo de um ano. Sem dúvida, um desafio ainda maior”, conta a estudante Adriana Roberta Mendonça.
Imersos na empreitada, os alunos deram início, em outubro de 2013, à construção de uma casa de 24m² a partir de 4 mil garrafas PET com areia lavada e solo cimento (mistura de terra com 10% de cimento). A combinação foi feita para substituir os tradicionais tijolos das fundações ao teto. Ainda assim, a estrutura da edificação, observada pelas colunas de sustentação, por exemplo, foi a mesma de uma residência de alvenaria. Conforme explica a professora Camila Pires Cremasco Gabriel, uma das coordenadoras do projeto, a obra ficou tão resistente quanto às casas comuns.

Engana-se quem pensa que os benefícios são apenas estes. A expectativa é que os cômodos com garrafas sejam 20% mais frescos do que os com tijolo, uma vez que as paredes são mais espessas, com 35 cm de largura, ao invés dos corriqueiros 13 cm. O próximo passo reside justamente em medir a temperatura dentro da residência, processo que deve terminar em meados do segundo semestre de 2015.
Desde a criação, o Prêmio Instituto 3M para Estudantes Universitários contribuiu para concretude de inúmeras ideias inovadoras. Além da CASA PET, outra inovação de sucesso é o Projeto Bambu, desenvolvido por alunos da UNESP de Bauru, para capacitar agricultores da cadeia produtiva do bambu a gerarem renda pelo artesanato.
A 6º edição do concurso acontece no primeiro semestre de 2015 para universitários de todo o país.
Fonte: Com informações do portal ciclovivo.com.br
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