COP21 firma acordo histórico em Paris, mas não define metas

noticia-cop21A 21ª Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP21), em Paris, concluiu no último dia 12 de dezembro o novo acordo para conter as emissões de gases do efeito estufa, que em excesso na atmosfera devido as atividades humanas causam as mudanças climáticas.

O acordo, considerado um marco por ser o primeiro a atingir âmbito universal, foi um pacto histórico para reverter a crise climática, com a determinação de que os 195 países signatários adotem medidas para a temperatura média do planeta não aumentar mais do que 2ºC.
Foi firmado o compromissos de os países desenvolvidos financiarem pelo menos 100 bilhões de dólares por ano para os países em desenvolvimento, entre 2020 e 2025, quando o valor será discutido novamente. O acordo deverá ser revisto a cada cinco anos. A primeira reunião será em 2023.

Além disso, o acordo inclui um mecanismo para revisão periódica das metas dos países para reduzir as emissões. Atualmente, as metas não são suficientes para evitar o aquecimento de 2ºC.

O acordo deve ganhar força de lei a partir de 22 de abril de 2016, quando estará aberto para assinatura na sede da ONU em Nova York, para ratificação, aceitação ou aprovação de cada país.

Contudo, apesar de muitas delegações oficiais comemorarem o acordo, alguns pontos ainda geram preocupações.

Ambientalistas e cientistas criticaram a ausência de metas específicas para o corte de emissões. O acordo não define com precisão até quando as emissões devem parar de subir. O texto deixa a cargo de cada país, voluntariamente, a decisão de corte de emissões e o financiamento aos países menos desenvolvidos.

Para reduzir efetivamente as emissões, especialistas alertam que, além de abolir os combustíveis fósseis, seria necessário mudar radicalmente o estilo de vida.

Fonte: Ecodesenvolvimento

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