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Cheia do rio Madeira levanta suspeitas sobre usinas hidrelétricas

Cheia do rio Madeira levanta suspeitas sobre usinas hidrelétricasUma cheia histórica no rio Madeira provocou transtornos em toda região e despertou suspeitas de que as barragens das usinas hidrelétricas Jirau e Santo Antônio podem ter um impacto maior que o previsto anteriormente.
A cheia do rio Madeira deste ano é a maior desde que o nível de água começou a ser medido, há 47 anos, segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM), responsável pelo monitoramento da vazão do rio. Segundo a entidade, pode ser a maior dos últimos 100 anos.

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Lições de um verão escaldante

As fragilidades do Brasil para lidar com eventos extremos

Lições de um verão escaldanteEste verão ainda nem acabou, mas já marcou seu lugar na História. Não apenas por ser dos mais quentes, mas por revelar o quanto ainda precisamos fazer para lidar melhor com os chamados “eventos extremos”. Vejamos algumas situações:

1) O verão mais quente das últimas décadas no Brasil (em São Paulo, foi o janeiro mais quente dos últimos 71 anos) e as ondas de frio recorde no hemisfério norte podem ser fenômenos climáticos mais frequentes e intensos daqui para frente. É o que apontam os relatórios recentes do IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas da ONU). Convém conhecer melhor esses estudos e incorporá-los ao planejamento estratégico dos países.

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2013 foi quarto ano mais quente desde 1880

2013 foi quarto ano mais quente desde 1880Em 2013, as temperaturas bateram recordes. O último ano foi, juntamente com 2003, o quarto mais quente registrado desde 1880, segundo o Centro Nacional de Dados sobre o Clima dos Estados Unidos. A média da temperatura anual foi 0,62 grau Celsius acima da média do século 20 (13,9 graus).

Segundo o estudo divulgado nesta terça-feira (21/01), o ano mais quente já registrado foi 2010, onde o aumento foi de 0,66 grau Celsius. Todos os 13 anos do século 21 registraram temperaturas acima dessa média. O segundo ano recorde de calor foi 2005, seguido por 1998.

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Área equivalente a do Brasil pode estar degradada até 2050, alerta Pnuma

Área equivalente a do Brasil pode estar degradada até 2050, alerta PnumaO mundo pode ter 849 milhões de hectares (uma área equivalente ao território do Brasil) degradados até 2050 caso os padrões insustentáveis de uso da terra sejam mantidos. A conclusão consta no relatório Assessing Global Land Use: Balancing Consumption with Sustainable Supply, do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), lançado na sexta-feira, 24 de janeiro, durante o Fórum de Davos, na Suíça.

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Quais são os efeitos da Mudança do Clima no Brasil?

Quais são os efeitos da Mudança do Clima no Brasil?Quais as implicações do aumento da temperatura global? De que maneira esse fenômeno atinge o Brasil?
O aumento de temperatura será entre 1°C e 6°C até 2100, no Brasil, segundo relatório inédito elaborado por cerca de trezentos cientistas do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), que segue os moldes do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), da Organização das Nações Unidas (ONU).

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COP-19 aprova acordo sobre florestas para amenizar fracassos de Varsóvia

COP-19 aprova acordo sobre florestas para amenizar fracassos de VarsóviaAno após ano o filme se repete. Diante da falta de resultados das Conferências das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, os negociadores e chefes de Estado dos países aprovam, aos “45 do segundo tempo”, algum acordo para minimizar as pressões da comunidade internacional.
Na conturbada COP-19, em Varsóvia (Polônia), o tratado diz respeito a normas sobre financiamento de projetos para florestas em nações em desenvolvimento, abrindo caminho para investimentos multibilionários de governos, órgãos de fomento e empresas privadas em esquemas para deter o desmatamento.

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Nível dos mares e oceanos nunca subiu tão rápido como em 2013, afirma Organização Meteorológica Mundial

Nível dos mares e oceanos nunca subiu tão rápido

O nível dos mares e oceanos alcançou um novo recorde este ano, conforme um relatório preliminar divulgado pela Organização Meteorológica Mundial nesta quarta-feira (13/11), durante a conferência de mudanças climáticas realizada em Varsóvia.

Segundo o relatório da organização da ONU, o recorde foi alcançado em março. Desde então, os mares estão subindo numa média de 3,2 milímetros por ano, o dobro da média registrada no século 20.

Essa alteração atinge diretamente os moradores de regiões costeiras, que ficam mais vulneráveis a fenômenos meteorológicos como o tufão Haiyan, que causou milhares de mortes nas Filipinas.
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COP19: Conferência de Varsóvia debate quem paga por danos ambientais inevitáveis

As ilhas Carteret, na Papua-Nova Guiné, estão afundando. A população precisa ser removida, e o país não tem como arcar com os custos de um problema que não foi ele que causou. Temas como esse estão em debate em Varsóvia
COP19: Conferência de Varsóvia debate quem paga por danos ambientais inevitáveisLoss and damage, em português perdas e danos – a expressão é usada pelos negociadores do clima para descrever um tema central na conferência sobre mudanças climáticas de Varsóvia, que começou nesta segunda-feira (11/11) na capital da Polônia.
O termo se refere àqueles danos que não podem ser evitados, mesmo que sejam construídas barragens mais altas ou prédios ainda mais resistentes a tornados.
“Não se pode evitar que [as mudanças climáticas] causem danos, que haja mais fenômenos meteorológicos extremos, como secas e furacões, que pequenos atóis desapareçam”, afirma Thomas Hirsch, consultor da organização humanitária Brot für die Welt, ligada à Igreja Evangélica da Alemanha.

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Temperatura da superfície global pode exceder de limite seguro, alerta IPCC

Temperatura da superfície global pode exceder de limite seguro, alerta IPCCO Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), que conta com apoio da ONU,afirmou que a temperatura da superfície global pode exceder 1,5°C no final do século 21 em um cenário mais brando. Em cenários mais preocupantes, poderá exceder em 2°C, superando o limite considerado seguro pelos especialistas.

Os dados são do relatório do IPCC intitulado “Mudança Climática 2013: a Base das Ciências Físicas” e lançado nesta sexta-feira (27) em Estocolmo, na Suécia.

“As ondas de calor são muito prováveis de ocorrer com mais frequência e durar mais tempo. À medida que a Terra se aquece, esperamos ver regiões úmidas receberem mais chuvas e regiões secas receberem menos, apesar de exceções”, disse o copresidente do grupo de trabalho responsável pelo documento, Thomas Stocker.

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Emissão de gases de efeito estufa no Brasil não teve redução efetiva em 2012, mostra estudo

efeito estufaO inventário do Programa Brasileiro GHG Protocol, estudo desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getulio Vargas, mostra que, no ano passado, a emissão direta de gases que provocam o efeito estufa não teve redução efetiva. Foram emitidos 71,6 milhões de toneladas de gás carbônico. Houve queda de 35% no total de emissões em relação a 2011, mas isso ocorre porque uma grande organização que participava da pesquisa deixou de publicar seu inventário em 2012.

O programa, que completa cinco anos, conta com a participação de 106 organizações. Entre os setores com maior representatividade estão a indústria de transformação (35% das organizações), as atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (11%), a eletricidade e o gás (7%) e a construção (7%).

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