Nós engenheiros, temos que pedir perdão às futuras gerações
Fernando de Barros
Quando fazemos coisas que não são proibidas nem pela legislação nacional nem pela ética, cremos que estamos fazendo o certo. Porem desde que me formei engenheiro civil pela PUC RJ em 1973, agi como engenheiro, construí de tudo, conjuntos residenciais, indústrias, hospitais, Shopping e grandes empreendimentos comerciais, inclusive pontes e estradas. Para cumprir minha missão, comprava do Paraná, pelo menos três caminhões de madeira toda semana, durante mais de 15 anos, eram peças de peroba rosa para fazer telhados ou para sustentar formas de concreto armado, tábuas de pinho para fazer formas nas obras, e cedro e canela para fazer esquadrias. Somente em 2002 quando vim ao interior do Paraná que percebi que eu tinha contribuído para o desaparecimento de milhares de árvores centenárias.