Crédito sustentável

Bancos já estão exigindo licença ambiental para concessão de financiamentos

por Fernando de Barros

Custou, mas já é realidade: noticia veiculada no Diário do Grande ABC informa que os bancos comerciais começam a contratar biólogos, químicos, engenheiros ambientais e geólogos para sua área de concessão de crédito, em especial para os clientes que precisam de mais de R$ 1 milhão. Exemplo disto é o Banco Santander, onde estes funcionários investigam as relações de 3.000 clientes com a sociedade e com o meio ambiente.

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Buraco criminoso: fossa negra

Onde não há rede de esgoto, a solução correta não é a fossa negra, é a fossa séptica

por Fernando de Barros

Nos locais onde ainda não há rede de esgoto, a solução correta e possível é a execução de fossas sépticas. A falta de conhecimento técnico dos proprietários dos imóveis, porém, acaba causando um crime ambiental, pois o que se constrói na prática é apenas um buraco na terra ou uma caixa enterrada de alvenaria e para lá encaminham todo esgoto sanitário daquela casa.

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Vamos salvar o IAP

Precisamos de um órgão forte nesse momento de economia aquecida e geração de empregos

por Fernando de Barros

O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) é um órgão estratégico para o desenvolvimento sustentável do Estado. Seu papel fiscalizador e normativo é indispensável para disciplinar as atividades com potencial poluidor no segmento industrial, comercial, de serviços e no campo, garantindo a qualidade de vida e a formação de empresas responsáveis e sólidas.

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Vivas à Ecometrópole

Convênio é um passo imenso no caminho de uma nova história ambiental para Londrina

por Fernando de Barros

Importantíssima conquista para a área ambiental de Londrina a assinatura de convênio, na última quinta-feira, entre a prefeitura e o Instituto Ecometrópole. O convênio deve impulsionar este programa, que tem, dentre suas características mais importantes, o envolvimento de todos os cidadãos no cuidado com o equilíbrio ambiental da cidade. O programa tem o apoio de inúmeras entidades da sociedade civil, agora com a chancela da municipalidade, e é coordenado pelo Instituto Ecometrópole.

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O tamanho do prejuízo com a Degradação global

Degradação global consome todos os anos três vezes o PIB brasileiro. É estarrecedor

por Fernando de Barros

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou recentemente um relatório que é um autêntico tapa na cara de quem pensa o meio ambiente apenas com cifrões nos olhos e nem um pingo de consciência ambiental. O custo global com o desmatamento e a perda da biodiversidade alcança, todo ano, astronômicos US$ 4,5 trilhões ou algo em torno de R$ 9 trilhões. Para efeito de comparação, esse valor é maior que o prejuízo provocado pela crise financeira mundial do ano passado. E é três vezes o nosso Produto Interno Bruto (PIB), que em 2009 foi equivalente a R$ 3,140 trilhões. Ou seja: a degradação ambiental consome por ano o mesmo que três economias brasileiras produzem no mesmo período.

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Bom exemplo em ibiporã

Em Ibiporã, segregação na origem reduz volume aterrado de lixo em 80%

por Fernando de Barros

A geração de lixo é hoje um dos mais graves problemas ambientais do Brasil. Somente no meio urbano, são geradas aproximadamente 160 mil toneladas de lixo doméstico por dia – o equivalente a 0,8 kg de lixo por habitante ou 3,2 kg por uma família de quatro pessoas. Do total, a maior parte é depositada em lixões a céu aberto, o que contribui de forma expressiva para a contaminação dos nossos recursos naturais, degradação de imensas áreas urbanas e proliferação de doenças.

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Tutela demais

Por que é preciso conferir projetos elaborados por especialistas? Tutela demais, está na hora disso acabar

por Fernando de Barros

O conhecimento da legislação e a elaboração de projetos técnicos indispensáveis à obtenção de licenciamento ambiental eram, até alguns anos atrás, coisa para poucos. Atualmente, com a formação contínua de tecnólogos de Meio Ambiente e engenheiros ambientais, além de centenas de cursos de especialização na área ambiental para engenheiros, geógrafos, químicos, dentre outros, surgiram no mercado milhares de profissionais habilitados a elaborar a documentação técnica necessária para licenciar uma empresa, seja do ramo de comércio, da indústria, do campo ou de serviços.

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Vidros mágicos

Produtos especiais custam mais, porém  compensam com economia significativa de energia elétrica

por Fernando de Barros

Nossa arquitetura muitas vezes segue a tendência europeia e americana de grandes prédios comerciais envidraçados. As grandes fachadas de vidro proporcionam calor interno que na Europa e nos Estados Unidos, onde faz muito frio, é bem-vindo. No Brasil, porém, o uso generalizado deste tipo de arquitetura, com grandes vidros nas fachadas, causa grave problema, com consequências ambientais. Os raios de sol atingem as construções, fazendo com que os prédios virem grandes estufas, exigindo o uso constante de ar condicionado para que haja conforto térmico nas salas comerciais. Isso ocasiona um enorme gasto com energia elétrica, um dos principais insumos nesse tipo de empreendimento.

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Resíduos de lavagem

Se podemos escolher entre um e outro, devemos optar por  um serviço que não polui o meio ambiente

por Fernando de Barros

Dias atrás, ao fazer o licenciamento ambiental de uma empresa de transporte de resíduos, tivemos que recomendar que seus caminhões fossem lavados somente em locais licenciados pelo Instituto Ambiental do Paraná (IAP). O cliente me pediu, então, que eu indicasse um local licenciado pelo IAP onde ele pudesse lavar seus caminhões semanalmente.

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Mudanças inoportunas

Remuneração de produtor rural por serviços ambientais sim, mas não podemos abrir mão das matas ciliares e da reserva legal

por Fernando de Barros

Na semana passada, escrevemos sobre as mudanças que estão sendo propostas pelo Congresso Nacional no Código Florestal Brasileiro. Ressaltamos a oportunidade histórica de nosso país se desenvolver sem cometer os erros de americanos e europeus, que, com o desenvolvimento a qualquer custo, dilapidaram seus recursos naturais e agora começam timidamente – em especial pela Alemanha – a tentar recuperar o que foi destruído.

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